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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ATRITO ESTÁTICO







ATRITO ESTÁTICO

OBJETIVOS:


Determinar o coeficiente de atrito estático µe na iminência de movimento entre um bloco de madeira e uma superfície metálica na horizontal. Determinar também os coeficientes de atrito dinâmico e estático entre duas superfícies em contato. Comprovar as leis experimentais que resumem os fenômenos de atrito.



FUNDAMENTOS TEÓRICOS USADOS


LEIS DE NEWTON

1ª Lei de Newton: Se nenhuma força resultante atua sobre um corpo, a velocidade do corpo não pode mudar; ou seja, o corpo não pode acelerar.
2ª Lei de Newton: A força resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela sua aceleração F = ma.
3ª Lei de Newton: Quando dois corpos interagem, as forças exercidas por um sobre o outro são sempre iguais em módulo e têm sentidos opostos.



LEIS DE COULOMB DO ATRITO

      1ª ) A força máxima de atrito (força de contato tangencial) é proporcional à força (de contato) normal entre duas superfícies em contato.
         2ª ) O coeficiente de atrito estático (µe) não depende da área das superfícies em contato, apenas da natureza das substâncias que constituem essas superfícies.



MONTAGEM EXPERIMENTAL






1.     Bloco de madeira.
2.     Plano Inclinado.
3.     Base do Plano Inclinado.
4.     Sistema de apoio e roldanas para suspensão do Plano Inclinado.
5.     Parafusos para nivelamento da base.
6.    Dinamômetro comercial


EXPERIÊNCIA

a)    Medir e registrar o valor da massa do bloco de madeira.
b)    Medir 10 vezes com o dinamômetro o valor da força quando o bloco está em iminência de movimento e anotar numa tabela.
c)    Medir 50 vezes o ângulo de deslizamento do bloco de madeira e registrar na tabela de medida de ângulos.




REGISTRO DE DADOS
MEDIDA
FORÇA
1
0,82±0,1
2
0,82±0,1
3
0,82±0,1
4
0,85±0,1
5
0,80±0,1
6
1,00±0,1
7
0,60±0,1
8
0,85±0,1
9
0,90±0,1
10
0,82±0,1
Força média= 8,28/10 = 0,828 ≈ 0,83N














MEDIDA
ÂNGULO θ
MEDIDA
ÂNGULO θ
01
36,0°±1,0°
26
27,0°±1,0°
02
23,0°±1,0°
27
28,0°±1,0°
03
24,0°±1,0°
28
26,0°±1,0°
04
21,0°±1,0°
29
30,0°±1,0°
05
22,0°±1,0°
30
28,0°±1,0°
06
22,0°±1,0°
31
30,0°±1,0°
07
24,0°±1,0°
32
28,0°±1,0°
08
23,0°±1,0°
33
27,0°±1,0°
09
31,0°±1,0°
34
30,0°±1,0°
10
26,0°±1,0°
35
30,0°±1,0°
11
29,0°±1,0°
36
29,0°±1,0°
12
27,0°±1,0
37
26,0°±1,0°
13
25,0°±1,0°
38
29,0°±1,0°
14
26,0°±1,0°
39
31,0°±1,0°
15
28,0°±1,0°
40
30,0°±1,0°
16
30,0°±1,0°
41
29,0°±1,0°
17
29,0°±1,0°
42
31,0°±1,0°
18
26,0°±1,0°
43
31,0°±1,0°
19
29,0°±1,0°
44
30,0°±1,0°
20
27,0°±1,0°
45
29,0°±1,0°
21
29,0°±1,0°
46
28,0°±1,0°
22
29,0°±1,0°
47
28,0°±1,0°
23
28,0°±1,0°
48
28,0°±1,0°
24
27,0°±1,0°
49
28,0°±1,0°
25
28,0°±1,0°
50
29,0°±1,0°
Ângulo médio θ = 1389°/50 à θ = 27,78° ≈ 27,8°

























      
RESULTADOS OBTIDOS

        Massa do bloco de madeira: 167,0 g

        P = m.a à P = 0,167 . 9,87 à P = 1, 65 N

        μe = tg θ à μe = tg 27,8° à μe = 0,58 ± 0,02°

        Incerteza:

      δμe = |sec θ| δθ à δμe = | 1 / cos 27,8|x 1,0° = (1/ 0,8) x 1 = 1,25

       (1,25 à 0,125 0,1)


       F = μe x N à N = F / μe à N = 0,83 / 0,58 = 1,43 N

       δ N = m δg + g δμe à δ N = 0,167 x 0,001 + 9,87 x 0,1
                                              = 0,000167 + 0,987
                                              = 0,987
                                              0,99 N


      Σ Fx = P senθ – F = 0

              = 1,65 x sen27,8° - 0,83
              = 1,65 x 0,5 – 0,83
              = - 0,005


       Σ Fy = N – P cosθ = 0

               = 1,43 – 1,65 x cós 27,8°
               = 1,43 – 1,65 x 0,9
               = 1,43 – 1,49
               = - 0,06 




Uma análise microscópica deste fenômeno (atrito entre dois corpos) permite-nos verificar como as irregularidades das superfícies em contato se chocam e se engrenam umas às outras, dando efeito macroscópico do atrito.
           Pode-se esperar então, quando dois corpos se põem em contato,  que a área real microscópica de contato seja muito menor que a área aparente de contato macroscópica.  

 
Referências:
HALLIDAY David, RESNICK Robert, Walker Jearl. Fundamentos da Física 7ed. Vol 1. LTC Editora, 2006.


experimento 4